domingo, 27 de janeiro de 2013

Acontecimentos Históricos #7


#JC: Historia de Emily Rose

Anneliese Michael, foi uma jovem alemã que viveu com sua família católica na região de Klingenberg am Main (Alemanha), Anneliese acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, sendo eles: Caim, Nero, Belial, Lúcifer, Hitler, Fleischmann , esse demônios são retratados no filme e sua autenticidade bastante questionável, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em1975 e 1976.

O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose.
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#JC: Historia de Emily Rose

Anneliese Michael, foi uma jovem alemã que viveu com sua família católica na região de Klingenberg am Main (Alemanha), Anneliese  acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, sendo eles: Caim, Nero, Belial, Lúcifer, Hitler, Fleischmann , esse demônios são retratados no filme e sua autenticidade bastante questionável, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em1975 e 1976. 

O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose.

Tratamento psiquiátrico
Anneliese começou a ter alucinações enquanto rezava. 

Ela também começou a ouvir vozes, que lhe diziam que ela era amaldiçoada. 

Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando suicídio. 

O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro.

O exorcismo

No verão de 1973, os pais de Anneliese foram até a paróquia local solicitando aos religiosos que submetessem a sua filha ao ritual de exorcismo. 

A princípio, o pedido foi negado, uma vez que a doutrina da Igreja Católica com respeito a essas práticas é muito restrita. 

Segundo a Igreja, dentre outras coisas, os possuídos devem ser capazes de falar línguas que nunca tenham estudado, manifestar poderes sobre naturais e mostrar grande aversão aos símbolos religiosos cristãos.

Algum tempo depois, o padre Ernst Alt, considerado um perito no assunto, conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum.

A Virgem Maria e Anneliese

Durante o tratamento, em um sonho Anneliese caminhou até o jardim e avistou uma imagem que ela dizia ser a Virgem Maria, na história ela teria recebido uma proposta da Virgem Maria, ela teria opção de se libertar dos demônios que possuiam o corpo dela, ou enfrentar seu destino e perder a vida.


Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o diabo existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.

Falecimento

Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
Julgamento

Logo após  a morte de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz comunicaram a morte às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.

Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.
O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas. 


Segundo Elbson do Carmo, após a morte  de Anneliese,  “seus pais foram indiciados por homicídio culposo e omissão de socorro, e os dois padres exorcistas Ernst Alt e Arnold Renz sofreram as mesmas acusações.

Na visão cética

Acredita-se que  Anneliese se tratava apenas de uma moça com surtos de esquizofrenia, psicose e epilepsia, mas admitem que nem todos os sintomas que a moça tem são previstos.

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